É uma capela de arquitectura singela e interessante, situada no Cachão, transformada, adaptada de um armazém, inaugurada em 1970. Relativamente ao seu aspecto exterior, na parte voltada para a rua, edifício possui três janelas pequenas, encontra-se pintado de branco, com rodapé em azul. Ao lado esquerdo construíram uma agradável torre sineira, rematada por um cruz. Ao seu lado e poucos metros, na mesma vertente, encontra-se uma outra cruz, de elevada estatura, com todos os ornamentos em granito. No lado Norte do edifício foi construído um alpendre com colunas. Quanto ao seu interior, possui cinco altares simples, em granito: Altar-Mor, o de Nossa Senhora de Fátima e Santo Isidro, de um lado, o do Sagrado Coração de Jesus e de S. Paulo, do outro. As esculturas das imagens são elegantes e bem proporcionadas O seu baptistério é também em granito. O Orago do Cachão é Santo Isidro, invocada esta divindade com especial devoção pelos lavradores e foi certamente por no Nordeste Transmontano quase 90% da população se dedicar ao trabalho e exploração da terra, que foi invocado este santo. Também conhecido por Santo Isidro Lavrador, foi Arcebispo de Sevilha, disputada a sua naturalidade por Sevilha e Cartagena. Por volta de 1110, era casado com uma mulher considerada também santa e após a separação dos cônjuges, assoldadou-se com um proprietário e iniciou um vida de castidade e trabalho nos campos. Nas horas livres frequentava as igrejas e visitava os mais desfavorecidos, com quem distribuía a comida. A sua santidade manifestou-se através de vários milagres. Faleceu em 1170. Filipe II de Espanha foi milagrosamente curado por este santo, que instou para que fosse canonizado, o que aconteceu em 1622, cabendo ao Papa Gregório XV fazê-lo, conjuntamente com a canonização de S. Francisco Xavier, Santa Teresa de Ávila, Santo Inácio de Loiola e Filipe Néri.
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